Tsunami

Haverá sinais no sol, e na lua e nas estrelas, e na terra angústia de nações, não sabendo o que fazer por causa do rugido do mar e da sua agitação (Lc 21.25). 
O termo grego traduzido por "perplexidade" é aporia. Significa literalmente "sem poros", "sem saída". Comunica o sentido de "dificuldade", "incerteza", "dúvida" ou "cepticismo". 
O bramido do mar e das ondas, significa: grande agitação do mar causadas pelas oscilações sísmicas. Conhecido como tsunami ou maremoto. 
Tsunami é uma palavra japonesa que significa: mar em terremoto. O bramido do mar e das ondas é o sinal da vinda do Filho do Homem (Lc 21.27). 
E o maremoto na geografia, o termo é geralmente usado como sinônimo de tsunami. Comumente o termo é utilizado para definir a agitação do mar ocasionada por um sismo submarino, que pode ocasionar tsunamis, ou até mesmo o próprio sismo. 
Um tsunami (ou tsunami, do japonês 津波 significando literalmente onda de porto) é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, atividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. 
Há quem identifique o termo com "maremoto" — contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de fato originar um(a) tsunami. 
A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.
Deus faz o mar ficar bravo e faz rugir as suas ondas; o seu nome é Senhor, o Todo Poderoso (Jeremias 31.35). 

As Placas Tectônicas
A crosta do nosso planeta é dividida em cerca de 20 pedaços, conhecidos como placas tectônicas. Essas placas encontram-se sobre o manto, a camada interior da Terra que é formada por "material gelatinoso". O núcleo da Terra aquece o material do manto, que se torna mais leve e sobe. Ao subir, ele esfria, fica mais pesado e desce. Assim acontece a movimentação do material aquecido no interior do nosso planeta, as chamadas correntes de convecção. Elas movimentam as placas tectônicas, que podem se afastar uma das outras ou chocar-se. Como os continentes encontram-se sobre as placas tectônicas, acompanham o movimento. No hemisfério Sul, há cerca de 150 milhões de anos, no período Jurássico, as correntes de convecção dividiram em pedaços o mega continente Gondwana. Elas fraturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia. Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção formaram fissuras e fraturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava. A ação contínua dessas forças também rompeu completamente a crosta terrestre e formou o oceano Atlântico. Porém, ele não parecia o vasto mar que é hoje: a fragmentação de Gondwana formou apenas um pequeno oceano, que só "cresceu" quando Brasil e África começaram a se afastar de forma gradual há, aproximadamente, 135 milhões de anos. Quem pensa que Brasil e África já encontraram sua posição no globo terrestre depois de tantos milhões de anos em movimento, engana-se. As placas tectônicas sobre as quais os dois países estão localizados continuam a se afastar com velocidade média de dois centímetros por ano. Como o movimento das placas tectônicas é bastante lento em relação às dimensões da Terra, nós não percebemos a movimentação dos continentes. Mas equipamentos sensíveis comprovam que eles se movem.

Fonte: piave.org

Por Redação Yahoo! Brasil com agências*

O maior terremoto já ocorrido no Japão, de 8,9 graus na escala Richter, atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do arquipélago, provocando um tsunami de dez metros de altura que varreu tudo em seu caminho, incluindo casas, navios, carros e estruturas agrícolas. Cerca de 300 corpos foram encontrados na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país, segundo a emissora de TV NHK. Aparentemente, as pessoas morreram afogadas. Segundo a NHK, o número de vítimas deve continuar subindo na próxima hora, após o terremoto e o tsunami. Muitas pessoas estão desaparecidas. Em Genebra, a Cruz Vermelha disse que a parede de água é mais alta do que algumas ilhas do Pacífico, e um alerta de tsunami foi emitido para toda a bacia do oceano, com exceção do Canadá e da parte continental dos Estados Unidos. Indonésia, Taiwan, o Estado norte-americano do Havaí e Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras. A Califórnia, nos EUA, espera o efeito das ondas no Havaí para analisar o que poderá ocorrer na costa oeste do país. Por causa do tsunami, a população japonesa foi orientada a deixar as áreas costeiras para terrenos mais elevados. Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência de notícias Kyodo, que também informou que uma embarcação com cem pessoas a bordo naufragou por causa do tsunami. "Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo", disse Hidekatsu Hata, 36 anos, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. "Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes". Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica. O governo do Japão afirmou que um sistema de resfriamento da usina nuclear Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power, não está funcionando após o terremoto. Os trabalhos para reparar o problema já foram iniciados. O governo declarou situação de emergência como medida de precaução, mas não há vazamento radioativo e não era esperado por ora algum problema decorrente da falha no sistema, afirmou o secretário da chefia de gabinete, Yukio Edano, a jornalistas. Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Um hotel desabou na cidade de Sendai, e há temores de que haja soterrados. A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. Jatos da Força Aérea japonesa foram deslocados para a costa nordeste para determinar a extensão dos danos. O Banco do Japão (Banco Central do país) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda. Sendai é a região mais atingida. Entre 200 e 300 pessoas morreram na província de Miyagi (na cidade de Sendai), no leste do Japão, por conta do tsunami provocado pelo terremoto, informou a Polícia local para a agência Kyodo.

      


       

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